Voltando de uma festa eu e alguns amigos sempre passamos por uma rua aonde existe um cruzamento com um círculo no meio deste, um amigo meu sempre vai para no meio do círculo e presta honras ao local. Passavamos lá todo mês (Ou sempre que vamos na dita festa.) e toda vez esse meu amigo parava e fazia suas honrarias sileciosas das quais eu olhava com apreciação mas nunca havia parado para prestar mais atenção.
Na última vez que passamos por esta rua, meu amigo foi ritualisticamente para o centro do círculo na encruzilhada novamente, mas eu ressolvi parar e sentir o local e deixar-me ver o que a energia me passava.
Lembrei desde o nome deste blog e o significado dele a todos os caminhos que já passei e tive experiências, vi o medo de ver caminhos abertos e também a excitação pelo mesmo, é sentir-se Dono do seu próprio caminho sem ter algo já delimitado, o trajeto parte de você.
Num gesto sincero e sem pretenções de fazer-me ouvir por alguma divindade, saudei a encruzilhada, do local que estava olhei para as árvores em volta e lembrei como mesmo no meio da cidade a natureza fala com quem esta disposto a ouvi-la. A encruzilhada era o local de encontro de caminhos e seres, físicos e espirituais e no sábado a noite eu vi um pouco da face daquele que me traz o medo do conhecimento do novo e excitação, de saber que estou sempre bem guiada pelas forças que andam comigo, eramos apenas 4 pessoas físicas na rua, mas dava para sentir muito mais pessoas, seres e Antigos ali.