Depois de alguns bons tempos off deste blog...
É negro dançar nua na frente do espelho, no meio do jardim, no meio da mata a noite,
É negro pegar seu sangue escorrente do meio das suas pernas em lua brilhantes, ou noites completamente negras das estrelas entre os dedos das mãos e apalpar o solo terra num momento de descoberta sobre da onde vem nossa vida e para onde ela vai.
A loucura de falar com a noite e com os espiritos das sensações e sentimentos, das transformações e risos de Baubo.
Travestir e transvestir a pele humano ao bel prazer entre o macabro e o sexual, do demasiado moralmente humano, a etiqueta de versailes, aos gritos nus ao chifrudo.
Entre máscaras dançar ainda descobrindo que talvez a ultima camada da máscara protege um negro assustador irmão gemeo do nada do que sou feita e do qual tudo mais foi feito.
Ver nos olhos da morte o silencio de olhos como os meus que se abaixam e se fecham aceitando que a mudança nos braços da morte trás vida em seus seios e quadris.
Um momento de vida e bruxaria, um momento de obscuridade intensa e de solidão vestida em negro e tão acompanhada como as estrelas do céu que não podem ser vistas, mas que podem te ver.
O divino negro em si mesmo, eterno em sua cor, vivo em sua natureza que pertence as estrelas e as mares, a terra a emoção humana.